Evento Presencial
Encontro com o Processo Criativo: Ferréz
18
julho
14h
Uma vez por mês, o Ateliê de Criação Literária abre as portas e convida escritores iniciantes, estudantes e amantes da literatura para uma aula aberta com autores consagrados da literatura brasileira contemporânea. O curador do Ateliê de Criação Literária conversará com o escritor Ferréz sobre seu percurso literário e a realização de seus livros. Serão enfatizadas as estratégias criativas e a técnica autoral, a partir da análise presencial de trechos de sua obra. Também serão contempladas questões específicas trazidas pelos participantes do Ateliê, sobre certezas e hesitações diante da página em branco, mercado editorial e carreira literária, os desafios que o autor enfrentou e ainda enfrenta, escrevendo e publicando no Brasil. Outros temas que abordaremos: o movimento hip-hop, os quadrinhos marginais, os roteiros pra televisão e a editora independente Selo Povo. Indicado para pessoas a partir de 18 anos.
Com Ferréz. Mediação de Olyveira Daemon.
Terça-feira, 18 de julho, das 14h às 16h.
Carga horária: 2h – 1 encontro.
Atividade presencial.
Não é necessário inscrição. Vagas limitadas, preenchidas por ordem de chegada.
Sobre os autores:
Ferréz é um romancista paulistano. Começou a escrever aos doze anos de idade. Lançou “Capão Pecado” (Companhia das Letras) em 2000, chegando a ter várias reedições, passando de 110 mil exemplares vendidos. Em 2003, publicou o romance “Manual Prático do ódio”, seguido pelo infantil “Amanhecer Esmeralda” (2005) e pela coletânea de contos “Ninguém é inocente em São Paulo” (2007, indicado ao Jabuti). Lançou o livro “Cronista de um tempo ruim” pela Selo Povo, em 2010, e teve suas obras traduzidas na Itália, Alemanha, Inglaterra, Portugal, Roma, França, Espanha. Argentina e Estados Unidos. Em 2012 lançou o livro “Deus foi almoçar” (finalista do Portugal Telecon) e o infantil “O pote mágico”. Escreveu seriados como o “9 milímetros”, para a Fox, e “Cidade dos Homens”, para a Rede Globo, além de “171, negócios de família”, para a Universal Channel, e “Sessão de Terapia”, para a Globo. Em 2016 lançou o segundo livro de contos, “Os Ricos Também morrem”, e em 2020 lançou o livro “Datilógrafo do gueto”. Toca um projeto social no Capão Redondo, que atende mais de cem crianças, e uma marca de roupas que impacta diretamente mais de setenta famílias. Seus textos retratam a vida dos moradores de periferias das cidades brasileiras, com a linguagem crua, real e impactante, essa literatura marginal caracterizada pela variante linguística da periferia de São Paulo.
Olyveira Daemon é escritor, ensaísta, antologista e coordenador de oficinas de criação literária. Publicou os romances “Gigante pela própria natureza” e “Bamboleio que faz gingar” e as coletâneas de contos “Vinte & um” e “Às moscas armas!”. Das antologias que organizou destacam-se “Fractais tropicais”, de ficção científica brasileira, “Mundo-vertigem”, de ficção fantástica brasileira, e as antologias da geração 90 e da geração zero zero. Mantém uma página mensal no jornal Rascunho, intitulada Simetrias Dissonantes. Venceu duas vezes o Prêmio Casa de las Américas, em 1995 e 2011.