Aniversário de Agatha Christie
15 DE setembro DE 2014Há 124 anos, em 15 de setembro de 1890, nascia a escritora inglesa Agatha Christie, mundialmente conhecida pelos romances policiais. Estima-se que seus livros tenham vendido 4 bilhões de exemplares mundo afora.
Além dos 78 romances policiais, Agatha também escreveu ficção romântica (sob o nome de Mary Westmacott), peças, um livro para crianças e contos. Todas suas obras continuam no catálogo das editoras e, regularmente, surgem novas adaptações de seus livros para o cinema, televisão e teatro.
Durante a Primeira Guerra Mundial, trabalhou na farmácia de um hospital, onde apreendeu todo o conhecimento, em especial a respeito de venenos, que usaria futuramente em suas obras de ficção. Foi neste período também que Agatha se tornou amiga de um grupo de refugiados belgas, fato que a inspirou a criar um de seus personagens mais famoso, o detetive belga Hercule Poirot.
Em 1926, após 12 anos de casamento, seu marido lhe revelou que tinha uma amante e pediu o divórcio. A escritora então, misteriosamente, desapareceu por 11 dias e as acusações de assassinato recaíram sobre o ex-marido. No fim, a história veiculada pela família foi que ela havia sofrido um acidente de carro, batido com a cabeça e andado à esmo até se hospedar em um hotel em Harrogate, norte da Inglaterra.
Para recuperar-se do baque, em 1928, viajou sozinha para o Oriente Médio, de trem. Na Mesopotâmia (atual Iraque), conheceu seu segundo marido, um arqueólogo. Juntos, fizeram muitas viagens que serviram de inspiração para romances como Morte no Nilo, Morte na Mesopotâmia e Encontro com a morte.
Você pode conhecer mais sobre a Agatha Christie lendo um dos livros disponíveis na BSP:
E não sobrou nenhum
Uma trama urdida cuidadosamente onde nenhum detalhe está fora do lugar, com a construção de incríveis elementos; a ilha deserta e isolada, a grande mansão e principalmente o fato de todos os convidados serem mutuamente suspeitos. Com essa atmosfera a autora já abre inúmeras possibilidades para a evolução da trama, e este é um dos seus grandes trunfos utilizados com muita argúcia para enriquecer o enredo. Outro fator que atesta a importância e a força desta ambientação é que os elementos utilizados por Agatha Christie tornaram-se alguns dos lugares-comuns mais visitados de toda a ficção policial em filmes, seriados, novelas e até mesmo em jogos de tabuleiro.
Os relógios
Detetive Hercule Poirot, após ser requisitado - e instigado - pelo investigador de um inusitado caso de assassinato, afirma que conseguiria resolvê-lo de sua poltrona, apenas repassando os fatos em sua mente. Sem nunca visitar a cena do crime e nem ao menos dialogar com as testemunhas diretamente envolvidas, Poirot trabalha à distância, com as informações passadas por Colin Lamb, agente do serviço secreto britânico que é casualmente envolvido na trama quando conduzia outra investigação, na mesma rua do crime. Assim, duas investigações paralelas se entrelaçam ao longo do livro. Uma delas, empreendida por Colin Lamb à serviço da inteligência britânica, é narrada em primeira pessoa, ligada à espionagem do pós-guerra. A outra, central e que dá nome ao livro, trata do crime cometido no n° 19 de Wilbraham Crescent, onde são encontrados quatro relógios marcando 16h13 junto ao corpo de um homem misteriosamente assassinado. É desta investigação desconexa que participa Monsieur Hercule Poirot, com seu inconfundível temperamento racional e metódico. Lamb, que conduz a intersecção das tramas servindo de informante a Poirot, em uma das conversas chega a afirmar que o caso 'não faz sentido algum', para ouvir do metódico detetive - 'Impossível. Tudo faz sentido. Tudo.'
Café preto ( disponível em versão Livro falado)
No ano de 1934, o detetive belga Hercule Poirot é convocado por um famoso cientista inglês temeroso de que a fórmula secreta que está desenvolvendo seja roubada. Ao lado de seu fiel escudeiro, o capitão Hastings, Poirot apressa-se em atender ao chamado, mas chega tarde demais. Encontra seu cliente morto, e a fórmula desaparecida. Todos os ocupantes da bela casa de campo do cientista são suspeitos, e só as privilegiadas células cinzentas de Poirot poderão descobrir o verdadeiro culpado.
Cinco porquinhos
Tudo começa com uma carta, seguida então da presença de sua autora, Carla Lemarchant - uma jovem alta e esbelta de vinte e poucos anos; o tipo de mulher jovem para quem definitivamente se olhava duas vezes. Trata-se de, triplamente, pedir para Poirot resolver um crime, desfazer uma injustiça e limpar um nome. O crime, o assassinato de seu pai, o célebre pintor (e ainda mais célebre mulherengo) Amyas Crale; a injustiça, a condenação de sua mãe, a bela Mrs. Crale, pelo assassinato; o nome, a dessa mesma Mrs. Crale, já falecida (estamos dezesseis anos depois do crime), que sua filha jura ser inocente, apesar de todas as provas em contrário. Resta, naturalmente, encontrar então o verdadeiro assassino, uma das cinco pessoas que estavam na casa do pintor naquele dia fatídico.
Um crime adormecido
Gwenda Reed, 21 anos, recém-casada, acaba de comprar uma casa centenária no litoral sul da Inglaterra. Trata-se da residência ideal para um futuro vibrante. Aos poucos, porém, o novo lar vai revelando sinais sinistros. Mas como é possível que Gwenda possa intuir que um dia houve uma porta onde hoje há uma parede sem passagem? Ou que possa adivinhar, com precisão de detalhes, qual a estampa do papel de parede original de um quarto? Sem saber exatamente como, ela adquire a certeza de que uma mulher foi ou será morta na casa. Miss Marple, perspicaz como sempre, guiará Gwenda pelos segredos aterradores que seu próprio lar esconde.
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