Deixe a arte poética invadir sua vida!
01 DE outubro DE 2024Em comemoração ao Dia Nacional da Poesia, sancionado a partir de 2015, em homenagem ao poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade, que nasceu em 31 de outubro, a equipe do acervo da BSP preparou uma lista de livros para você aproveitar o mês curtindo a arte poética. Tem opções impressas, e-books e audiolivros. Escolha o melhor para você e boa leitura!
Flores da batalha, de Sérgio Vaz
“Flores da batalha, novo livro de Sergio Vaz da Global Editora, com apresentação de Emicida, é uma obra que fala sobre o coletivo a luta coletiva do homem e da mulher preta, da galera que pega ônibus 5:30 da manhã todo dia para trabalhar, das pessoas que sonham e lutam todos os dias pelos seus ideais, mesmo que sejam negligenciadas pelo sistema. Atualmente, não existe ninguém melhor para abordar esses temas na literatura contemporânea do que Vaz, também criador da Cooperifa. Na apresentação, Emicida cita Mário de Andrade, que em 1924 clamou por um "Brasil com alma", em uma carta para Carlos Drummond de Andrade. "Para isso todo sacrifício é grandioso e sublime", completa. Nas paisagens que moldam Flores da Batalha, mais uma vez São Paulo da zona sul. Vaz achou na rua a oportunidade de se expressar, criando arte que fala com e para as pessoas que cresceram e são moldadas por experiências periféricas. Dessa forma, a poesia da periferia, galgada pela voz do povo, se torna parte da rotina diária de milhares de brasileiros. Ao apontar sua caneta para a rotina da periferia, o autor cria mais uma vertente do Brasil com a alma que Mário de Andrade citou, ao mesmo tempo em que faz poesia que, como diz o próprio Emicida, "tira a mordaça da alma".” (Fonte: Amazon)
Antifa, Emerson Alcalde, Eliza Castro e Lucas Afonso
“A coleção está dividida em temas. São eles: antifascismo, empoderamento feminino, negritude e LGBTQIA+. A reinvenção da poesia, da cidade, do corpo unem-se nos slams. É o momento de assumir a cidade como um território de disputa por intervenção da palavra. E essa disputa fica evidente quando cada poeta se coloca frente ao público e mostra a potência da palavra, a palavra-mulher. A caneta, utilizada antes da performance para rabiscar poesias, expõe o grito latente que reverbera a voz feminina cada vez que sua poesia-dor, sua poesia-força, sua poesia-autoamor encontram seus pares nesses espaços de resistência da arte e chegam às linhas deste livro. É o empoderamento coletivo de mulheres que se reconhecem nos versos que sussurram aconchego e força em nossos ouvidos através de vozes que ocupam territórios e páginas e já não podem ser silenciadas” (Fonte: Amazon)
Águas da cabaça, de Elizandra Souza
“E é nessa cabaça que ela traz sonhos, esperanças e água/vida. Água essa que limpa e leva tudo que não for bom embora. A água que rompe barragens, faz nascer rios, corre para o mar e vira imensidão, o imensurável, assim diz Mel Adún, em um trecho do prefácio da obra, que ao longo das mais de 130 páginas, faz o leitor deparar-se com a alma pulsante da poesia negra e encanta-se com o concretismo de algumas poesias e com a graça das ilustrações em sincronismo com as letras. Com ilustrações de Salamanda Gonçalves e Renata Felinto, a obra faz parte do projeto Mjiba Jovens Mulheres Negras em Ação e reúne sete mulheres negras em diferentes protagonismos”. (Fonte: LiteraRUA)
Desamada, de Midria
“Midria, um dos principais nomes da atual geração de poetas, estreia na Rosa dos Tempos com um livro sensível e emocionante sobre o amor, o desamor e a solidão feminina. Desamada: um corpo à espera do amor é leitura indicada para qualquer pessoa que já viveu o contrário do amor, isto é, o desamor. A solidão física, corpórea, da falta do toque, da ausência de companhia, seja para dormir de conchinha ou para estar em situações que exigem acompanhantes. "Quem vai me acompanhar na endoscopia?", interroga Midria em algum momento do livro.Tudo isso dói. O corpo sente. O curioso é que, no lugar de tristeza, ao ler o livro sentimos desejo latente a cada página, uma pulsação de vida. É a partir dessa ausência que palpita por preenchimento que Midria, poeta, slammer e cientista social, elabora sua obra mais madura. "Eu sou uma mulher preta, amei e me senti amada pela poeta desamarrada que tamborila desamada. O livro me fez feliz", escreve Eliane Marques na orelha, como um aviso à leitora e ao leitor da proeza que Midria consegue fazer em sua estreia na editora Rosa dos Tempos: expurgar a solidão de maneira leve, carregada da mais pura honestidade” (Fonte: Disal)
BibliOn
Polido, Bruno César. Poesias para alma
Martins, Rosângela. Eu, Ela, Nós Mulheres Antologia poética: Mulheres e Poesias
Salomão, Pedro. Eu tenho sérios poemas mentais
Andrade, Carlos Drummond de. A cor de cada um
Tocalivros
Gruber, Alexandro. Tudo que o seu coração precisa te falar
Mera, Fagner. Poesias que escrevi enquanto aprendia a viver
Vaz, Sérgio. Rascunhos quase poéticos
Pessoa, Fernando. Melhores poemas Fernando Pessoa