Aniversário do autor de Moby Dick
02 DE agosto DE 2013
Nesta quinta-feira, 1º de agosto, comemorou-se o aniversário do escritor norte-americano Herman Melville, autor da obra Moby Dick, entre outras.
Melville nasceu em Nova York, em 1819, em uma família de origens inglesa e holandesa. Em 1839, embarcou como camareiro em um navio que zarpava para Liverpool. A viagem o ensinou a ter amor pelo mar. Outra viagem – desta vez iniciada em 1841, com duração de 18 meses –, em um baleeiro pelos mares do sul, também forneceria muito da matéria-prima utilizada posteriormente pelo escritor na sua obra, em especial na sua obra-prima, o romance Moby Dick.
Após a publicação desta obra, em 1851, a popularidade de Melville diminuiu à medida em que optou por tratar de temas mais complexos e elaborados. Os leitores passaram a achar seus textos desinteressantes, pois esperavam simples relatos de aventuras.
Em novembro de 1853 publicou o primeiro encarte de Bartleby, o escriturário: uma história de Wall Street, considerado hoje um dos melhores contos da obra melvilliana. Nas histórias do período que vai de 1853 a 1856, nota-se uma forte preocupação autobiográfica decorrente do esquecimento por parte do público e do desgoverno da carreira literária de Melville.
No período de 1856 a 1885, Melville abandonou a escrita em prosa (assim como abandonara a ideia de uma carreira bem-sucedida de escritor), dedicando-se apenas a versos, incluindo poemas sobre busca religiosa. Morreu em Nova York, em 1891, deixando alguns manuscritos incompletos.
Somente a partir das primeiras décadas do século XX é que a obra de Melville seria retomada, renovando o prestígio do autor. Como toda a sua literatura é perpassada pela busca da perfeição do homem e pela constante luta entre o Bem e o Mal, a crítica da segunda metade do século XX viu em Melville um precursor do existencialismo.
A BSP possui em seu acervo alguns títulos de Herman Melville, veja:

Moby Dick
O livro traz o relato de um marinheiro letrado, Ishmael, sobre a última viagem de um navio baleeiro de Nantucket, o Pequod, que parte da costa leste dos Estados Unidos rumo ao Pacífico Sul, onde encontra o imenso cachalote branco que, no passado, arrancara a perna do vingativo capitão Ahab. Ao longo de 135 capítulos, Herman Melville explora diversos gêneros literários para compor sua história, da narrativa de viagens ao teatro shakespeareano, do sermão à poesia popular, passando pela descrição científica e a meditação filosófica.

Em 'Bartleby, o escrivão', Herman Melville traça uma irônica e literária análise da natureza humana. O personagem título é um jovem amanuense judicial que, cansado do trabalho burocrático, decide adotar o 'não' como lema e o 'nada' como estilo de vida. Publicado originalmente de forma anônima numa revista em 1853, 'Bartleby, o escrivão' é mais um livro da coleção Sabor Literário, que apresenta textos inéditos ou pouco conhecidos de grandes escritores.

Hawthorne e seus musgos
Através de uma análise da obra, The Mosses from an Old Manse [Os musgos de um velho presbitério], Melville expõe, neste livro, suas ideias a respeito da literatura, defendendo uma literatura americana autônoma e original, livre de sua dependência da tradição inglesa.
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